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> ao vivo: boss ac

A ASSISTÊNCIA ESTEVE MUITO PARADA E SILÊNCIOSA MAS BOSS AC FEZ TUDO PARA MUDAR ISSO… DEVIA ERA TER MANDADO OS PUTOS PARA A CAMA!!!

O concerto começou já um pouco depois da hora (mais ou menos meia). A assistência era, em grande parte, menor de 16 anos e maior que 8. Boss AC começava a ficar rouco (brrr… se chovesse, nesta noite, nevava com certeza) e queria por tudo mandar o público embora rouco, mas não conseguiu. Gutto também ajudou a puxar pela assistência mas esta estava muito acanhada: não se cantava, não se dançava e pouco se gritava… Já para o final do concerto Boss AC apela ao público que se encontrava nas bancadas para se levantar…, em vão. Não entendo como se pagam 10€ uma semana antes da Noite de Natal (que dá tanto jeito) para se ficar sentado calado parado a assistir a um espectáculo que deu muito bem para dançar… O concerto durou pouco mais que uma hora. Tocou-se músicas deste último álbum mas não só (terminou-se com “Baza, Baza”). No “encore” repetiram-se dois temas. Houveram telemóveis no ar (foi AC que pediu…) e alguns isqueiros. Pouco tabaco e de charros nem se sentiu o odor… Também…, pela quantidade de crianças que por lá havia… Já eram horinhas para estar a fazer ó-ó.

Guimarães e o Património Mundial

A manchete
Diz o Notícias de Guimarães desta Sexta-feira (16-12-05), e foi por isso que eu soube disto, “13 de Dezembro Não Ficou na Memória dos Jovens”.

O escândalo
Celebrou-se na passada terça feira a elevação do Centro Histórico de Guimarães a Património Cultural da Humanidade pela UNESCO. Ninguém (nem eu) se lembrou desta tão importante efeméride para todos os vimaranenses e, atrevia-me a dizer, portugueses.

A culpa
Sempre que acontece algo de estranho os portugueses tem tendência a atribuir culpas a alguém, talvez para se sentirem desculpados com a sua consciência. Ora, eu considero-me um português comum, por isso, vou atribuir culpas. A meu ver, a maior fatia da culpa vai para a Câmara Municipal que, para além da limpeza diária do chão das principais praças do Centro Histórico, nada mais fez. O trânsito continua lá, o comércio não vale nada, os turistas nem sequer passam a noite cá quando visitam a cidade, não existiram iniciativas para promover o título e maior parte dos estudantes nunca foi informado sobre o assunto (atenção que da notícia fazia parte um périplo* feito aos estudantes das secundárias de Guimarães (Liceu, Chico e Veiga)).

*périplo: dizia lá no jornal e no contexto acho que significa inquérito…

A fotomontagem
Na primeira página deste conceituado jornal vimaranense vem também uma fotomontagem com o senhor presidente a receber a notícia, “VIA TELEMÓVEL” (vejam lá…), da aprovação da candidatura (há quatro anos atrás, claro). Agradeço desde já ao jornal por tão importante informação. José Sócrates a surtir efeito mesmo antes de anunciar o “Choque Tecnológico” ou de ser eleito Primeiro-Ministro desta coisa a que convencionaram chamar Portugal (que eu muito, muito, (mas muito mesmo) me orgulho…).

Viva Guimarães e todos os Vimaranenses (bem… quase todos)! Viva Portugal!

P.S.: Eu acho mesmo que o Notícias de Guimarães é um conceituado jornal vimaranense.

Laboratório das Artes Fechado

“27 ARTISTAS, UMA CASA A DEMOLIR” foi o título da última exposição do projecto Laboratório das Artes na casa da Rua de Camões. Quem visitou a inauguração penso que nunca mais se esquecerá daquela noite. Para mim foi especial. O muro continuava lá (e não ficará lá para sempre?), a casa continuava quase em ruína, e um sujeito, armado em político, gritava incansavelmente com um altifalante a frase “I stand for poetry, humor and ambiguity”. Este sujeito, André Sousa (se não me engano), não é estreante em mostrar o seu trabalho nesta casa. Assim como os restantes 26 artistas que ocuparam todas as divisões da casa e deixaram lá o seu trabalho. Sim, deixaram lá. O mote para a exposição era a reunião de “todos os artistas que passaram pelo espaço, de forma a intervirem artisticamente com a intenção de o trabalho ser destruído juntamente com a casa”. A música esteve a cargo de Rui Torrinha (eu não cheguei a ouvir mas dizia no convite). Quanto as obras, achei-as bastante interessantes, assério. Embora maior parte das pessoas (e custa-me/revolta-me isto…) dêem mais importância à técnica que à mensagem, eu gostei especialmente da mensagem. A técnica, para mim, vem em segundo lugar. Importa a ideia e a mensagem que o artista quis transmitir, e estes 27 artistas conseguiram-me transmitir algo e deixar acordado até tarde a pensar naquilo tudo. Espero que o projecto não morra, e quem sabe um dia, eu possa contribuir em algo para ele.

(Não ficou a faltar nenhuma chave duma qualquer porta? :-p )



antónio lobo de carvalho

    spicka.pt.vu apoia a petição criada por Diuner de Guimarães para que seja atribuído a uma rua de Guimarães o nome de António Lobo de Carvalho, poeta satírico vimaranense do século XVIII.


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